Quem sete vezes cai, levanta oito
“Para começar, o tempo nos dirá e nada como um dia após o outro.” Como no trecho da belíssima canção do Tiago Iorc, as decepções são inevitáveis e só dependem do tempo para serem curadas. A gente se decepciona com o péssimo resultado na escola ou no trabalho, com os imprevistos do dia a dia e, principalmente, com as pessoas. Parece que elas aparecem em nossa vida para, em algum momento, nos decepcionar.
Afinal, apesar de doloroso, a verdade é que ninguém está no mundo para corresponder às nossas expectativas, infelizmente. No entanto, apesar de tantas quedas, do chão ninguém passa. Por mais doloroso, por mais difícil, por mais decepcionante que seja, uma hora acaba. E, mais do que isso, quem sete vezes cai, levanta oito. Não há tombo que resista à nossa força para se levantar.
Sim, na teoria tudo parece mais fácil, eu sei. É praticamente impossível encontrar algo dentro da gente que se assemelhe a algum tipo de força. Estamos derrotados, dilacerados, enclausurados nas próprias expectativas frustradas. Por mais que sabemos que não se deve esperar muito das pessoas, é inevitável que isso aconteça. E por mais que pareça agora, isso não é ruim. Diante de tudo o que esperamos das pessoas, as surpresas boas são sempre maiores.
Acontece que há algumas decepções no pacote e elas fazem parte. Diante delas, só nos resta seguir. Nem sempre de cabeça erguida, nem sempre sorrindo em qualquer parte, nem sempre evitando as lágrimas, mas seguir. Em algum momento, depois das mais variadas quedas, vamos nos levantar mais rápido. Sete, oito, quantas vezes precisar. O tempo passa mais rápido, o sofrimento é menor e, de repente, o caminho não tem assim mais tantos buracos.
Aprendemos a nos reerguer e, principalmente, a desviar dos atalhos perigosos. Buscamos a luz e aprendemos a encontrá-la nos buracos mais escuros. Por isso, lembre-se sempre: quem sete vezes cai, levanta oito.
–
Nem sempre vai dar certo. Leia aqui.