Como foi o seu dia?
Eu te amo. I love you. Ti amo. Je t’aime. Te quiero. Aishiteru. Em português, inglês, italiano, francês, espanhol ou japonês. Não importa a língua, todas as frases expressam o mesmo sentimento: amor. E esse casal, Renato e Geovana, criaram uma língua própria para expressá-lo. O “eu te amo” deles é a pergunta: “Como foi o seu dia?”
Como eles criam um protocolo próprio do amor, também criam uma língua própria para defini-lo. Todos os dias, Renato e Geovana fazem essa pergunta um para o outro, ao fim do dia.
E mais do que simplesmente saber como foi o dia do outro, ela expressa cuidado, preocupação, interesse. É nessa simples pergunta que eles possuem a máxima expressão do amor. Por isso, “como foi o seu dia?” é a metáfora perfeita para representá-los.
É a frase que substitui o “eu te amo” deles e, mais do que isso, que define o relacionamento que eles têm construído até então. Um relacionamento que possui muita comunicação, parceria e amizade. Eles são os melhores amigos e parceiros um do outro. São confidentes, dispostos a fazer dar certo, independente do que aconteça.
O amor deles é partilha, é troca, é uma via de mão dupla. Não vão dormir nunca sem resolver o que está truncado, sem conversar sobre o que precisa ser dito. Como dizem o Julio e a Manu, são como uma moção perpétua, algo que está sempre se movimentando, com essa sensação de giro e de continuidade, já que nunca deixam a peteca cair.
Estão sempre se reinventando como um ciclo. Além disso, são inventivos, estão sempre criando algo ou a um passo disso. Como eles dizem, tudo é moldado na pressa da Gi, mas no molde da impressora 3D do Re, com a paciência e a calma que lhe é característico. A Geovana, acelera o Renato e o Renato é um tipo de freio para a Geovana.
E assim, eles vão se equilibrando nas diferenças, construindo um relacionamento em que a base é a comunicação, o “como foi o seu dia?” e a ideia da moção perpétua, da continuidade e da evolução.
[Trecho da cerimônia personalizada do casamento da Geovana e do Renato, no Recanto Paraíso, em Maringá (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração.]
Fotos: Samuel Colaço
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