O amor que floresceu em terreno fértil
Amor- flor. É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Flavio e Amanda. A flor é um símbolo muito presente nessa história. Desde o início, para fugir do clichê de se chamar de amor, o Flavio passou a chamar a Amanda de flor. Afinal, é exatamente isso que ela é para ele.
E muito mais do que o apelido carinhoso que ele a chama, flor é também a forma que posso exemplificar o sentimento que possuem. O amor deles é como uma flor. Para que realmente florescesse, o tempo foi o fiel escudeiro desse casal.
Uma flor precisa ter sua semente plantada em terreno fértil e ser regada dia após dia. No início, ela é apenas uma pequena semente, assim como foi o amor deles, que começou entre brincadeiras de adolescentes. Para que essa semente floresça, além da paciência e da persistência, é preciso o cultivo.
Flavio e Amanda precisaram regar esse amor todos os dias, mesmo diante de todos os obstáculos. Precisaram aparar os espinhos, para que o cheiro das pétalas pudesse prevalecer. Tiveram que cuidar para que nenhuma tempestade forte ou até mesmo uma enorme seca pudesse matar essa flor.
E assim fizeram. Ao longo de dezoito anos de relacionamento, o amor-flor deles foi resistente e resiliente. Não se deixou abater pelas dificuldades, pelo contrário, saiu ainda mais belo e forte delas. O amor-flor que construíram tem beleza, tem força e, ao mesmo tempo, delicadeza.
Foi no amor que encontraram força para fixar suas raízes e, depois, para poder florescer. Hoje, colhem, a cada dia, os frutos desse amor. Através dos abraços, do colo, fornecem um ao outro a força e os nutrientes para que não desanimem diante das dificuldades.
[Trecho da cerimônia personalizada para Flavio e Amanda, na Xakará Eventos, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.
Fotos: Jonas Mello
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