Sabe aquela famosa letra de música do Cazuza em que os destinos de dois apaixonados foram traçados na maternidade? Pois é, nessa história, os destinos de Elissa e Flávio também foram traçados. Não na maternidade, mas, sim, no dia de seus batismos. 

Era 19 de outubro de 1997 e os dois bebês com suas famílias eram batizados na Igreja Nossa Senhora Aparecida de Porecatu. Anos mais tarde, em 24 de abril de 2011, esses mesmos bebês, agora crianças, eram crismados.

Naquelas datas sincronizadas pelo destino, Flávio e Elissa ainda não sabiam que estariam juntos em muitas outras datas ao longo de suas trajetórias. A vida, sábia como ela só, tinha unido os dois, desde o batismo, para nunca mais se separarem.

E essa união veio desde cedo, começando apenas como coleguinhas do jardim de infância. Flávio e Elissa estudaram o tempo todo na mesma escola. Nas fotos de atividades, nas festas juninas do colégio, lá estavam eles, um marcando presença nos registros do outro.

Ah, e chegaram a morar na mesma rua em Porecatu. De fato, essa história estava escrita muito antes de acontecer. Era para ser e não haveria nada que impedisse. O tempo passou e, de coleguinhas de sala, Flávio e Elissa se tornaram bons amigos no Ensino Médio.

A professora acabou mudando o Flávio de lugar e ele passou a se sentar na frente da carteira da Elissa. Uma pequena mudança de rota qualquer, mas que foi potente e valiosa para que tudo fluísse. Foi ali que os dois se aproximaram mais e construíram uma linda amizade. E, aos pouquinhos, a amizade foi cedendo espaço a um sentimento ainda mais nobre: o amor.

[Trecho da cerimônia personalizada para Elissa e Flávio, no Moress Fazenda, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.]

Fotos:  Madeira

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