Para quem ama risco

risco

Sempre fui resistente às mudanças. Quando eu era criança, minha mãe decidiu trocar o sofá da sala. Quando me deparei com o sofá novo, senti uma enorme sensação de desajuste, de não pertencimento. Afinal, o sofá antigo era o meu abrigo e conforto para os dias de pijama, filmes ou um bom livro, enquanto estivesse…

Dizem que erramos muito ao amar. Ficamos assim, meio bobos, meio descompensados, trocando os pés pelas mãos. Aí, depois dos erros, as grandes decepções. A gente se culpa por errar, por não pensar antes de dizer “te amo”, por confiar demais, por não agir com cautela. A culpa parece ser uma consequência direta da entrega.…