O amor que é casinha
Amor-casinha. É essa a metáfora que melhor define o relacionamento desse casal, Gabriela e Natali. Elas sempre brincam que são a casinha uma da outra, a familinha. E sim, o amor delas é lar, é morada, é casa.
Uma casa é o lugar que permite ser exatamente quem se é. Em casa, não há máscaras, não há filtros. Uma casa é proteção, é acolhimento, é porto seguro. É o refúgio nos dias atribulados, é o moletom no sofá, é o colo dos bichos, é o abraço que acalma.
Gabriela e Natali são a casinha uma da outra. Elas fazem morada nos corações uma da outra. Não importa onde estejam, se estiverem juntas, terão essa sensação de casa, de proteção, de paz.
No amor-casinha delas, as tempestades são apenas garoas. Os ventos fortes são somente brisas leves. O furacão do preconceito e do ódio são transformados em força e resiliência. Afinal, na casinha delas, o amor é resistente.
O sentimento que possuem lhes prova, a cada dia, que, estando juntas, chegam ainda mais longe, vão além. Dentro de casa, dentro do coração uma da outra, de mãos dadas, tudo se torna pequeno.
Para a mãe e o irmão da Gabriela, elas são o alicerce uma da outra. Para eles, o diálogo entre elas é algo admirável, já que estão sempre se comunicando, priorizando o bem-estar uma da outra.
Já para o pai da Natali, elas são como duas metades de um coração que se completam de um jeito sem igual. Abraçam o universo uma da outra, independente das diferenças, e escolhem estar juntas para o que der e vier.
[Trecho da cerimônia personalizada para Gabriela e Natali, no Empório Guimarães, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.
Fotos: Rafael Fontana
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