“Quando esperamos que o amor vire espelho, paramos de ver o outro.”

Amor-acolhimento. “Quando esperamos que o amor vire espelho, paramos de ver o outro.” É essa a frase-metáfora que melhor define o relacionamento desse casal, João Pedro e Luana. Eles não são um casal que exigem do outro perfeição, que exigem que sejam iguais um ao outro.

Pelo contrário, eles respeitam as individualidades de cada um e é isso que faz com que o amor seja construído sob uma base sólida e resiliente. Quando exigimos que o outro seja um reflexo de nós mesmos, paramos de enxergar, quem, de fato, o outro é.

Ao longo desses anos de relacionamento, João Pedro e Luana aprenderam que o grande segredo da relação está em olhar as minúcias, em se dedicar às particularidades do que o outro te mostra. Mais do que isso, em acolher cada uma dessas particularidades, sejam elas qualidades ou defeitos.

Afinal, o amor não é o conto de fadas narrado pelas histórias de infância. Na vida real, não há príncipes, princesas, muito menos vilões. Somos seres humanos, passíveis de erros e acertos. Em um relacionamento, é necessário saber acolher quem somos para então, acolher o outro da melhor forma. 

Como diz a Viviane, prima querida do casal, o que é mais admirável no que eles vêm construindo até então é o companheirismo que possuem. Tudo que um vai fazer, eles incluem o outro, respeitando exatamente quem são.

Além disso, para ela, é como se eles tivessem nascido um para o outro. Não importa o que aconteça, eles sempre voltarão para o abraço de quem amam, sempre mais fortes e resilientes.

Já para o Henrique, irmão do João Pedro, a Luana é como se fosse um freio de mão para ele, já que ela coloca um pouco de limite nele e o João Pedro é aquele que traz mais leveza e flexibilidade para a Luana, deixa ela mais solta e comunicativa.

[Trecho da cerimônia personalizada para João Pedro e Luana, no Empório Guimarães, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.

Fotos: Assistente de mídias da Sem Travas no Coração

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