A senha que desbloqueou os corações
Essa história começa a ser escrita entre uma festa e outra durante os anos na Universidade. Bruno e Cindy se mudaram para Ilha Solteira para fazer a graduação. Ela ingressou em 2011, ele, em 2014. Eram de cursos diferentes, mas viviam se esbarrando nas mesmas festas universitárias.
Até que a tal “Festa da Senha” definiu o rumo desse casal. Bruno e Cindy mal imaginavam que, naquele dia, pegariam a senha que mudaria para sempre suas vidas. A senha que os levaria em direção ao grande amor. Na festa, cada um precisava encontrar a pessoa que estivesse com um número igual ao seu, tomar um shot e, se por acaso, dessem um selinho, ganhavam outro shot.
Bruno e Cindy não tiraram números iguais nesse dia. Porém, nada como uma ajudinha do destino, ou melhor, dos amigos, para mudar isso. A Cindy acabou comentando com uma amiga que o Xavasca era bem bonitinho. Sim, Xavasca era o apelido peculiar do Bruno na faculdade. Foi então que essa amiga resolveu agir.
Ela combinou com um amigo do Bruno e fez a troca de senhas para que os números de Bruno e Cindy fossem exatamente iguais. E aí, no encontro das senhas, para que não perdessem a possibilidade de ganhar mais um shot, deram um selinho tímido e cauteloso.
Os dois reservados, envergonhados, mal sabiam o que dizer depois. Afinal, pareceram sentir que não seria apenas um beijinho em troca de bebida. De fato, haviam tirado a senha que desbloqueava o coração um do outro.
No fim da festa, você, Bruno, pegou na mão da Cindy, todo desajeitado e foram conversar. E, então, o primeiro beijo aconteceu. O beijo que não dependia de senha, mas sim, do desejo de estarem juntos.
[Trecho da cerimônia personalizada para Cindy e Bruno, no Paraíso Oriente, em Siqueira Campos (PR). Texto e celebração por mim, Isa da Sem Travas no Coração.]
Fotos: Bia Marchione Fotografia
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