Amor-.bambu É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Vinicius e Eloise. Nada pode resumir mais a resiliência e o companheirismo entre eles, como a metáfora do bambu, feita sabiamente pelo escritor Gustavo Tanaka.  

Um bambu balança com o vento, dobra com as chuvas, mas quando a tempestade passa, ele sempre retorna ao seu estado original. Algumas árvores não resistem a temporais e ventos muito fortes. Elas têm troncos muito rígidos e acabam quebrando no meio.

O bambu tem uma maleabilidade que o permite fluir com o movimento da natureza. Por isso, ele resiste. Assim como o bambu, o amor deles também resistiu à distância e aos inúmeros obstáculos e mudanças ao longo desses anos.

Eles foram resistentes. Mais do que isso, foram resilientes. Resiliência é a capacidade de resistir. E resistir não é permanecer o mesmo, é se adaptar. Vini e Elô se adaptaram muito no relacionamento. Evoluíram, amadureceram, resistiram. Não são os mesmos que se conheceram naquele cursinho, são pessoas melhores e evoluíram juntos, na mesma direção.

Vinicius e Eloise, quando juntos, formam o amor-bambu mais resistente. É a partir das personalidades individuais e diferentes de cada um que eles se unem, se encaixam perfeitamente um ao outro, produzindo um movimento constante de um amor que não se quebra, pelo contrário, se adapta e se torna sempre mais resiliente.

A união deles dá tão certo que não há mais nenhum sentido em estarem longes um do outro. Tudo na vida deles é construído junto. Dividem a vida, as conquistas, os problemas. São os melhores amigos e parceiros um do outro. Como a Elô diz, não se sabe onde começa o Vinicius ou a Eloise, eles se tornam um todo indivisível.

Potencializam as qualidades individuais quando estão com o outro. Encontraram-se verdadeiramente, promovendo um encaixe equilibrado.

[Trecho da cerimônia personalizada para Eloise e Vinicius, no Real Garden, em Cianorte (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.

Fotos: Everton Vila

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