Amor- metamorfose. É essa a metáfora que melhor representa o relacionamento desse casal, Ederson e Marina. E quem me ajudou a defini-los dessa forma foi a Roberta, amiga querida deles. Para ela, a evolução de lagarta para borboleta é uma metáfora que os representa muito bem.

O relacionamento desse casal, ao longo desses anos, passou por muitas mudanças. Eles mudaram de cidade, mudaram de ideias, de posicionamentos, evoluíram enquanto pessoas. No entanto, apesar de tantas mudanças, o amor, ao invés de sucumbir, resistiu e, ainda melhor, ganhou força.

Eles evoluem constantemente de lagarta para borboleta. Assim como a frase do filósofo Heráclito, que diz que não há nada permanente, exceto a mudança; na vida deles, a mudança sempre esteve presente. Tiveram que se reinventar a todo momento.

Com isso, estiveram em constante evolução, sem perderem o que possuem de mais precioso: o amor. Pelo contrário, o amor só se fortaleceu diante de tantas mudanças, ele foi evoluindo junto e eles sempre souberam administrar muito bem todos os percalços no caminho.

Diferente de casais que, ao longo dos anos de relacionamento vão mudando e se desencontrando, Ederson e Marina foram se reencontrando ao longo desse processo. À medida que iam mudando, iam se encontrando novamente, se apaixonando e se encantando de novo pela nova versão do parceiro e da parceira. Foram mudando juntos e sempre na mesma direção.

Hoje, amam um ao outro na intensidade máxima do que poderiam amar alguém. E esse é um amor que equilibra as pequenas diferenças entre eles e enaltece as inúmeras semelhanças. Como diz o grande amigo Cris, eles são como o raio e a tempestade, conversando com a paz e a calmaria. É o encontro de duas forças opostas e complementares, que proporcionam um sábio equilíbrio.

[Trecho da cerimônia personalizada de renovação de votos da Marina e do Ederson, na Fazenda dos pais da noiva, em Zacarias (SP). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração.]

Fotos: Wellinton e Priscila

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