Os escultores do amor
“Cada bloco de pedra tem uma estátua dentro de si e é o dever do escultor descobri-la”. Essa é uma frase do escultor Michelangelo, que pintou a capela Sistina e esculpiu a Pietá do Vaticano. Michele e Franck, dois apaixonados pela Itália, se encontraram pela primeira vez justamente no país da bota. E hoje me utilizo da frase do escultor e arquiteto italiano para definir o amor deles.
Michele e Franck foram o escultor um do outro. O amor deles foi o responsável por lapidar a pedra que existia em cada um, os transformando em belas e sólidas esculturas. Hoje, são ainda mais fortes, mais maduros. Transformaram a paixão avassaladora do início em um amor sólido, leve e tranquilo. Hoje, não são mais simples blocos de pedra, são esculturas de ainda mais valor.
E essa escultura precisa ser lapidada dia após dia. Precisa de cuidado, de manutenção para que os obstáculos não a deteriorem. Por isso, em relação ao amor, eles serão eternos escultores. Diariamente, precisarão encontrar os blocos de pedra do relacionamento e, com carinho, transformá-los em belas esculturas. A partir do casamento, são também grandes Michelangelos, são escultores do amor.
Como diz a Thaís, grande amiga da Michele, ela ficou com um brilho diferente depois do Franck. Ele veio para somar o que te faltava nela. O Franck esculpiu o bloco de pedra dela, trazendo-lhe uma forma e um brilho ainda mais especiais do que ela tinha.
Para o Guilherme, amigo do Franck, a Michele é a sua alma gêmea. Ela é a parte que faltava para a escultura dele ser bela e completa. Depois da chegada dela, tudo tomou forma, tudo se esculpiu com beleza e solidez.
[Trecho da cerimônia personalizada da Michele e do Franck, no Rancho San Fernando, em Londrina (PR). Texto e celebração pela Lau, da, Sem Travas no Coração.]
Fotos: Felipe Krieger
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