Amor-laço. É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Gustavo e Mônica. E foi exatamente essa a palavra que a Ana Luísa, amiga da Mônica, também os definiu. Um laço é muito diferente de um nó. Um laço é união, é encontro, mas, de nenhuma forma, é prisão, é aperto. Um laço se adapta, se ajeita às diferentes situações. Ora mais apertado, ora mais frouxo.

Um laço é exatamente o que liga o balão à terra firme. O balão, aqui representado pela Mônica e o chão pelo Gustavo. O laço que une o balão e o chão é um laço maleável, que ora os leva aos céus, com a leveza e espírito sonhador da Mônica, ora os leva à terra firme, com o pragmatismo e planejamento do Gustavo.

O amor deles é exatamente como esse laço. Ele enverga, afrouxa, mas nunca se desfaz. E mesmo não se desfazendo, ele jamais sufoca. Porque, afinal, há um sério risco quando o amor se torna nó e não laço. A partir do momento em que isso acontece, ele deixa de ser aconchego para se tornar um peso. Deixa de ser liberdade para se tornar prisão. Deixa de trazer sorrisos, para trazer lágrimas e discussões.

Para que ele seja laço, deve haver respeito entre as individualidades de cada pessoa. O amor deve andar lado a lado da liberdade e, em nenhum momento, se tornar maior do que ela. E, no relacionamento de Gustavo e Mônica, respeito e liberdade são características essenciais. E é justamente por isso que o amor-laço que possuem só se fortalece a cada dia.

Como diz a Flávia, irmã do Gustavo, eles olham juntos para uma mesma direção. São cúmplices um do outro, são os melhores companheiros. E cumplicidade também foi a característica que a Ana Luísa ressaltou. Para quem convive com eles, o amor-laço fica totalmente evidente.

[Trecho da cerimônia personalizada da Mônica e do Gustavo, na Pousada Villa Sonalli, na Praia de Estaleirinho, Santa Catarina. Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração]

Fotos: Caroline Cerutti / Arquivo pessoal da celebrante

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