Amor-torre-de-xadrez. É essa a metáfora que melhor define o relacionamento dos queridos Eleandro e Juliana. Nas nossas entrevistas, eles não chegaram a comentar se são ou não jogadores de xadrez, no entanto, o motivo de eu trazer essa metáfora para esse dia é por conta do seu simbolismo. A torre de xadrez é o símbolo maior da lealdade.

A torre só anda para frente no jogo, para o lado ou recua. Ou seja, só se move verticalmente ou horizontalmente. Ela não procura um caminho alternativo, como, por exemplo, a diagonal. A torre é leal às regras do jogo. Além disso, a torre pode parar em qualquer casa do tabuleiro, sendo por isso uma das peças mais poderosas.

E, quando se pensa em uma torre para além do xadrez, pode-se pensar que, sozinha uma torre se basta, porém, junto de outra torre, ela vira um castelo. E é assim com o relacionamento de Ju e Eleandro. Eles antes se bastavam, mas, quando se uniram, formaram um castelo forte e resistente.

São tão leais um ao outro que não procuram caminho alternativo qualquer, pelo contrário, qualquer caminho é ao lado de quem amam. Seguem em frente, lado a lado, enfrentando dificuldade e sendo torres um para o outro.

O relacionamento que construíram tem base sólida e certeira. Sabem amar até mesmo quando o outro não está no seu melhor dia, na sua melhor versão. É esse o amor, na sua forma mais genuína e simples. Amar o parceiro até mesmo quando ele não se acha merecedor daquele afeto.

[Trecho da cerimônia personalizada para Juliana e Eleandro, na Mansão Jardino, em Curitiba (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.]

Fotos:  Beyker Fotografias

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