Um amor que segue evoluindo junto com seus protagonistas. É assim a história desse casal. Tudo começou na adolescência, ainda no colégio. O ano era 2009 e os dois estavam no primeiro ano do Ensino Médio, mas, em salas diferentes. Um amigo em comum acabou comentando do Shizuto para Desiree e ela, desde sempre muito comunicativa, não se demorou.

Foi até o Shizuto e disse: “oi, eu sou a amiga do fulano.” Ele, no auge de sua timidez de adolescente, simplesmente se levantou da carteira onde estava deitado e disse: “ah, legal.” Olhou para a Desiree e voltou a se deitar na carteira. A Desi, é claro, teve certeza que ele a tinha odiado. Porém, o amor nem sempre acontece no encontro, na confluência. Por vezes, é no desencontro, na estranheza, no revelar das diferenças que tudo acontece.

E claro, no tempo certo. Precisou que se passassem dois anos daquele primeiro oi estranho para que Shizuto e Desiree se aproximassem novamente. Foi preciso tempo, foi preciso amadurecimento. No terceiro ano, caíram na mesma sala. Além disso, a melhor amiga da Desiree, a Rafaela, morava perto do Shizuto e isso facilitava com que se encontrassem sempre. Aos poucos, uma amizade foi se construindo.

No início, se falavam mais na escola. Depois, passaram a sair juntos e a mãe do Shizuto era a motorista oficial das caronas. Até que, de forma natural você, Desi, se deu conta de que o que estava sentindo pelo Shiz era um sentimento ainda mais nobre do que a amizade, já era amor.

[Trecho da cerimônia personalizada para Shizuto e Desiree, no Laguna Buffet, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.]

Fotos:  Madeira

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