A noite inútil que marcou

“Tinha tudo para ser mais uma noite inútil.” Foi assim que a Ana Luiza descreveu, em texto, a forma como conheceu o Paulo Henrique. E sim, estava chovendo, era uma segunda-feira e os dois estavam em um dos bares mais sujos de Maringá. Pensando bem, tinha tudo sim para ser uma noite inútil. Mas, inacreditavelmente, aquela foi a noite em que marcaria a vida desse casal.

Era janeiro de 2018. A Ana tinha ido ao tal bar com uma amiga e o Paulo com um amigo. Os dois amigos se conheciam apenas do Instagram e, ao se encontrarem por acaso, a amiga da Ana convidou o amigo do Paulo para sentarem juntos na mesa. Mal imaginava ela que o convite seria o cupido da história de amor do Paulo Henrique e da Ana Luiza.

De primeira impressão, o Paulo achou a Ana muito linda, com um papo super interessante e toda cult. Já a Ana achou o Paulo um arrogante e chato. Ainda bem que não são apenas de primeiras impressões que uma história se inicia.

Na hora de irem embora do bar, o Paulo e o amigo acompanharam a Ana e a amiga até o carro. Quando foi se despedir da Ana Luiza, o Paulo deu um beijo mais demorado na bochecha dela. Como ele diz, um beijo para marcar e já deixar claro o interesse que havia surgido.

Saiu de lá e foi stalkear a Ana nas redes sociais. Puxou papo e no dia seguinte conversaram sem parar. Aos poucos, a primeira impressão da Ana sobre o Paulo foi se transformando em encantamento. Como você mesma escreveu, Ana, cerca de doze horas depois, você começou a ver potencial no Paulo Henrique.

Tomo aqui a liberdade de ler mais um trecho do seu texto: “Através da rede social, onde aquele arquiteto recém-formado mantinha uma conta bem das interessantes aos meus olhos, comecei a entender que poderia haver potencial naquela conversa despretensiosa de boteco. Pseudo alternativo, uma boa dose de cultura e senso de humor particular, nítida ou não tão nitidamente, é um combo que muito me atrai. Falamos, falamos muito e de diversas pautas em pouquíssimo tempo. E quando digo pouco tempo, quero dizer: dois dias depois estávamos devorando espetos e falando mais, sem falta de assunto.”

Depois do encontro no espetinho você, Ana, convidou o Paulo para uma despedida da sua amiga. De lá, foram parar em uma balada gay. E entre uma música e outra, enfim, o primeiro beijo.  O beijo que selaria o início dessa história de amor, que já começou com muita intensidade.

[Trecho da cerimônia do casamento da Ana Luiz e do Paulo Henrique, na Chácara Vida, em Maringá (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração]

Fotos: Raphael Guimarães Fotografia

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