Amar é como subir uma escada

Amor-escada. É assim que posso definir o relacionamento de vocês, Gabriel e Kamila. Amores-escada são aqueles que chegam para agregar, que têm no parceiro o instrumento de crescimento e evolução. A escada, objeto que nos ajuda a alcançar o topo, simboliza aqui a evolução de vocês.

Vocês foram escada um para o outro. Foram o suporte e o instrumento que possibilitou com que alcançassem as conquistas mais altas, os desafios mais dolorosos e subissem um degrau a mais na trajetória na vida. Com o relacionamento, vocês amadureceram, se transformaram, definitivamente, em pessoas melhores.

Amar é como subir uma escada. Cada vez que você progride no amor é como se subisse um degrau daquela escada. E o mais bonito é que quando a gente ama, a gente faz subir também aquele que está ao nosso lado.  Afinal, não há como você fazer a experiência do amor se não for pra fazer a experiência da promoção do que o outro é.

Para a amiga Thais, vocês cresceram tanto como indivíduos, quanto como um casal. A partir do momento em que estiveram juntos, tiveram uma mudança visivelmente para melhor. Segundo ela, você, Kamila, se tornou ainda mais responsável. Já, você, Gabriel, se tornou mais focado.

Já para o Richard e a Carol, vocês, que eram tão diferentes entre si, são a cada dia mais parecidos.  Vocês são o equilíbrio um do outro, aparando as arestas que o outro possui para caminharem juntos em uma evolução constante. Tanto para a Thaís, quanto para o Richard e a Carol, vocês se tornaram, definitivamente, um grande homem e uma grande mulher! “Que homem! Que mulher!”, o jargão perfeito para defini-los.

Vocês, que se acolheram exatamente do jeito que são, se utilizam das diferenças de personalidade entre vocês para subirem ainda mais na escada da vida. Quando o outro tropeça, vocês estão lá para evitar a queda. Quando o outro mostra algo diferentes, vocês acolhem e crescem com o diferente. A cada dia, vocês se moldam um ao outro.

[Trecho da cerimônia do casamento da Kamila e do Gabriel, no Empório Guimarães, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração]

Fotos: Michel Martins Fotografia

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