Amor-balança: o equilíbrio um do outro

Amor-balança. É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Ana Beatriz e João Vitor. Quando perguntei à Priscila, amiga da Bia, como ela poderia representar o amor deles, ela foi logo me falando sobre a balança.

Eles são equilíbrio. Ninguém está acima, nem abaixo do outro. Eles são diálogo, são sinceridade. São parceiros, são duas pessoas equilibrando pesos para um constante equilíbrio.

A balança, que representa também a profissão que a Bia escolheu, simboliza a justiça, o equilíbrio, o direito. E ela os representa tão bem porque independentemente da situação que eles passam, o objetivo final é sempre o acordo, o equilíbrio.

Nesse equilíbrio, conciliar é o princípio básico que eles trazem desde que se conheceram e, tenho certeza, de que levarão também para esse novo momento, na vida a dois.

Diferente de ceder, conciliar é uma decisão tomada a dois, ou seja, depende do outro para que realmente haja uma conciliação. O segredo talvez esteja aí. Se apenas uma parte cede, não há conciliação. E sem conciliação, não há duas partes, não há relacionamento. O amor desse casal é construído a quatro mãos, com zelo, diálogo e parceria.

Como a Priscila diz, o que é mais admirável no relacionamento é o companheirismo, o quanto eles se ajudam, o quanto são parceiros, sem perder a individualidade de cada um.

Para o Lucas, amigo do João, o respeito entre eles é um exemplo. Mesmo diferentes, eles se respeitam e, acima de tudo, se equilibram. São empáticos um com o outro e transmitem isso às pessoas com quem convivem.

Com naturalidade, o amor-balança foi equilibrando as diferenças e ressaltando o que possuem em comum. O João Vitor é mais prático, mais racional. Diante de um problema, ele busca solucionar o que precisa ser solucionado. Já a Ana Beatriz é mais ansiosa, mais estressada. Diante de algo que sai do programado, a Bia paralisa, fica desesperada. A pandemia que o diga!

Segundo o Lucas, a Tuti, apelido carinhoso da Bia, é mais delicada e meiga. O João é o neandertal das cavernas. O João é mais prático, a Bia pensa e pondera muito antes de tomar qualquer decisão.

O João é zen, a Bia não para de pensar um minuto. Como o João Vitor diz, dos sete dias da semana, a Bia chora uns seis, tamanha a sensibilidade que possui. A Bia é mais imediatista, quer que as coisas se resolvam naquela hora, enquanto o João é aquele que sempre fala: “calma, respira!”

Diferenças que fazem com que vocês se completem, com que sejam a balança um do outro.

[Trecho da cerimônia do casamento da Ana Beatriz e do João Vitor, em um elopement wedding, em Arapongas (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração.

Fotos: Yellow Estudio

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