O amor real e, por isso, heroico

Amor super-herói. É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Moisés e Bianca. O Moisés, apaixonado pelo universo dos heróis em quadrinhos, jamais imaginou que, na vida real, o amor fosse o grande herói. É ele que os arrebatou, que os libertou, dando-lhes uma nova perspectiva de vida.

Não é preciso ser o Homem- Aranha, nem o Super Man, nem a Mulher Maravilha. Não é preciso ser o casal Ciclope e Jean Gray. Não é preciso salvar o mundo para fazer dele um lugar melhor. Não é preciso superpoderes ou efeitos cinematográficos. O amor super-herói se constrói nos pequenos atos de heroísmo diários.

O amor os salvam todos os dias da ignorância, da intolerância e da falta de respeito. É o amor que os alegram nos jantares que dividem, por mais simples que sejam. O amor que os salvam da solidão e lhes trazem a evolução. Com o outro, eles amadureceram, evoluíram, tornaram-se pessoas melhores um para o outro e para o mundo.

O amor os transforma a cada dia. E isso basta para que ele seja herói. Moisés e Bianca não precisam viver a realidade do mundo cinematográfico pra serem felizes. A fantasia e os efeitos maravilhosos do cinema dão espaço a um amor real, que, nem por isso, é menos belo. Pelo contrário, nas pequenas sutilezas diárias, o amor deles se mostra forte, resistente aos piores ataques e inimigos.

O amor-herói do Moisés e da Bianca está nos cuidados com a Júlia e com as três gatas, Elsa, Tigresa e Schuri. Está nas fotos de comida que eles mandam um para o outro, para ficarem na vontade de comer juntos mais tarde. Está na pista de dança das festas flashblacks que eles adoram. Está nas sequências completas dos filmes que assistem, como Star Wars, Senhor dos Anéis e Harry Potter. Está no companheirismo que possuem, nas poucas brigas e discussões, está no fato de nunca terem dormido brigados, em tantos anos de relacionamento.

Para a Fabi, amiga da Bianca, o que é mais admirável no relacionamento deles é a forma com que equilibram um ao outro. É um amor que inspira quem convive com eles, assim como os super-heróis inspiram quem os assiste. O superpoder deles está na leveza e no respeito que possuem. Para o Carlos, amigo do Moisés, eles lembram o Han Solo e a Princesa Léia, de Star Wars, pela proximidade que possuem.

É nítido que o companheirismo que eles têm, desde o início, os transforma em grandes protagonistas de um amor real, imperfeito e, exatamente por isso, um amor que é também heroico.

[Trecho da cerimônia personalizada do casamento da Bianca e do Moisés, no Spazio Giardino, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração.]

Fotos: Lucas Fiori Fotografia

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