Amor-passarinho. Foi essa a metáfora que os pais do Gustavo encontraram para descrever o relacionamento desse casal. Para eles, Ana Paula e Gustavo são como dois pássaros a voar sempre juntinhos. E hoje uso dos pássaros para falar desse amor.

As aves definem muito bem a essência do que eles são. Eles só fazem acontecer, só fazem dar certo, porque estão juntos para voar lado a lado. A escolha do pássaro não é casual. Na busca por calor, algumas espécies sempre voam juntos, em grupos de até 200 mil animais. Eles buscam o calor, o aconchego e sabem que juntos chegarão mais longe.

Gustavo e Ana evoluíram demais juntos. Amadureceram, enfrentaram de frente o início da vida adulta, a distância, os desafios profissionais. Foram se conhecer quando ainda eram adolescentes e passaram pelo sentimento mais nobre antes de chegarem ao amor: a amizade. Foi por meio dela que aprenderam a conviver, a aceitar e a acolher os defeitos do outro.

E a amizade se transformou em amor porque passaram a voar juntos, a preferir a companhia do outro a estar só. Definitivamente, juntos, são ainda mais fortes. Juntos, podem chegar onde desejarem. Não há limites geográficos para os pássaros e, muito menos, para esse casal.

Apesar de não possuírem asas, Gustavo e Ana alcançam o céu no peito um do outro. São refúgio, fortaleza e conforto. São molas propulsoras do crescimento individual de cada um. E os pássaros ainda os invejam por poderem andar de mãos dadas. Como nas sábias palavras do escritor Fabrício Carpinejar, “os pássaros dariam suas asas para andarem de mãos dadas por apenas cinco quadras.”

[Trecho da cerimônia personalizada para Ana Paula e Gustavo, no Moress Fazenda, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.

Fotos: Rafael Fontana

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