Ora motorista, ora flanelinha do amor

Amor-baliza. É essa a metáfora que melhor define o relacionamento desse casal, queridos Felipe e Nathalia. Eles deram o primeiro beijo rumo ao carro estacionado no shopping e hoje me utilizo do ato de estacionar para exemplificar o relacionamento.

“Relacionar-se é como estacionar um carro sedã numa vaga pouco espaçosa. É preciso manobrar com precisão o automóvel, entender onde se está a cada momento, olhar para a frente e pelo retrovisor ao mesmo tempo, considerar os pontos cegos.”

“Só que, às vezes, você é o motorista, às vezes, você é o flanelinha, cuja função é dar uns toques ao condutor, com a vantagem de quem vê o outro de fora.”

“Do lado de dentro do carro, ou de si, o motorista nunca sabe ao certo quando avança muito ou quando recua. Tem de contar com o olhar externo para evitar colisões. Viver a dois é se dedicar a essa alternância numa baliza que nunca termina completamente. Ora parece que coube completamente, ora é preciso recomeçar.”

Essa metáfora foi citada sabiamente pelo psicólogo Frederico Mattos, na reportagem de Leandro Quintanilha, para a Revista Vida Simples, em junho de 2017. Hoje, me utilizo dela para dizer que Felipe e Nathalia são como motoristas e flanelinhas do amor.

Ao longo desses anos de relacionamento, eles aprenderam muito bem a considerar os pontos cegos, a entender até onde é possível avançar e em que momento é necessário recuar. Mais do que isso, eles sabem a importância de ter a ajuda do parceiro para lhes guiar quando for preciso. 

Respeitam muito o espaço um do outro e levam o relacionamento com leveza. Não sofrem nas balizas da vida, pelo contrário, enfrentam as situações com tranquilidade, planejamento e muita parceria.

[Trecho da cerimônia personalizada para Nathalia e Felipe, na Chácara da Graciosa, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Isa, da Sem Travas no Coração.

Fotos: Assistente de redes sociais da Sem Travas no Coração

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