Não há o que destrua esse amor!
Amor-morada. É assim que posso definir o relacionamento desse casal, Natália e João. Afinal, foi exatamente com essa palavra que a Natália me respondeu quando perguntei o que o João representava na sua vida. O amor de deles é casa, é morada.
Daquelas que não precisam de paredes bem estruturadas ou de cômodos definidos para ser. Precisam apenas dos corações deles, dos sentimentos generosos que vêm deles. Natália e João souberam fazer do coração um do outro, o grande lar.
Os corações deles são as casas, os espaços em que é possível externar o interior de cada um. Partilham do que há de melhor e de pior de cada um. Conseguem ser eles mesmos quando estão com quem amam, por isso, a sensação de estar em casa, de ser quem se é, livre de máscaras ou de filtros de redes sociais.
Uma casa é a extensão das pessoas que a habitam e ter coragem para se conhecer e trazer sua verdade é o que realmente importa. O amor-morada deles tem as portas coloridas da alegria, as janelas arejadas pela brisa, a música mais animada, a gargalhada mais bem dada e os sonhos tão vivos quanto a vontade de sonhá-los.
Por isso, o amor torna-se uma estrutura forte e resistente. Diariamente, eles constroem juntos a base, solidificam bem todos os pilares e erguem uma morada resistente às piores tempestades, furacões ou terremotos. Por mais que ventos soprem ao contrário ou que momentos turbulentos apareçam, não há o que destrua esse amor.
[Trecho da cerimônia personalizada da Natália e do João, no Empório Guimarães, em Londrina (PR). Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração]
Fotos: Art Work
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