Eles se reencontram a cada mudança

“Duas pessoas nunca são permanentemente iguais e isso pode criar no mesmo par novos amores”. Essa frase, de Clarice Lispector, é a melhor representação para resumir o relacionamento desse casal, Milton e Maria Thereza.

Ao longo desses quase quinze anos de história, eles mudaram muito. Tiveram uma grande evolução pessoal, profissional e também enquanto casal. No entanto, mesmo diante de tantas mudanças, sempre foram evoluindo juntos em uma mesma direção. Eles sempre se reencontraram diante das novas pessoas que foram construindo.

Mesmo modificados num aspecto ou outro, se afastaram, se aproximaram e se reencontraram inúmeras vezes em uma mesma história. Ou seja, no mesmo par, no mesmo casal, eles criaram novos amores a cada momento em que viviam.

Foram reinventando o amor a cada nova mudança, por isso ele é tão real, é tão vívido, é tão sólido. Na mesmice, ninguém cresce. E eles cresceram muito. Evoluíram a cada dia, sem deixar com que o amor se desencontrasse ou se perdesse no meio do caminho. Pelo contrário, foram atualizando o sentimento entre eles renovando-o junto com os processos de mudanças em que viviam.

Com isso, fizeram do amor um sentimento resistente, resiliente e flexível, já que é resistente aos piores desafios, às mudanças mais bruscas, sabendo se adaptar bem a elas. Como diz a Tainan, amiga querida deles, Milton e Thereza acreditaram desde o início no relacionamento e tiveram coragem de fazer acontecer, de superar as dificuldades e de evoluir juntos.

Para ela, eles estão sempre de mãos dadas, ninguém está à frente ou atrás do outro, estão sempre lado a lado. É como se fossem um elo, unidos em uma corrente de evolução e amadurecimento ao longo de todos esses anos.

[Trecho da cerimônia personalizada da Maria Thereza e do Milton, no Buffet Ruggei. Texto e celebração por mim, Sem Travas no Coração]

Fotos: Bruno Rubituci

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